Segundo Lorenzato (2006), um Laboratório de
Ensino e aprendizagem de Matemática (LEM) deve ser composto de materiais que
desafiam o raciocínio lógico-dedutivo (paradoxos, ilusões de ótica) nos campos
aritmético, geométrico, algébrico, trigonométrico, estatístico.
O LEM pode ser um espaço especialmente
dedicado à criação de situações pedagógicas desafiadoras e para auxiliar no
questionamento de situações previstas pelo professor em seu planejamento, mas
imprevistas na pratica, devido aos questionamentos dos alunos durante as aulas.
Nesse caso, o professor pode precisar de diferentes materiais com fácil acesso.
Enfim, o LEM, nessa concepção, é uma sala-ambiente para estruturar, organizar,
planejar e fazer acontecer o pensar matemático, é um espaço para facilitar,
tanto ao aluno como ao professor, questionar, conjecturar, procurar,
experimentar, analisar e concluir, enfim, aprender e principalmente aprender a
aprender (LORENZATO, 2006, p. 6).
De modo geral, segundo Lorenzato (2006), o LEM
deve ser composto por:
a. Livros didáticos;
b. Livros para-didáticos;
c. Livros sobre temas matemáticos;
d. Artigos de jornais e revistas;
e. Problemas interessantes;
f. Questões de vestibulares;
g. Registros de episódios da historia da
matemática;
h. Ilusões de ótica, falácias, sofismas e
paradoxos;
i. Jogos;
j. Quebra-cabeças;
k. Figuras;
l. Sólidos;
m. Modelos estáticos ou dinâmicos;
n. Quadro, murais ou pôsteres;
o. Materiais didáticos industrializados;
p. Materiais didáticos produzidos pelos alunos e
professores;
q. Instrumentos de medidas;
r. Transparências, fitas, filmes, softwares;
s. Calculadoras;
t. Computadores;
u. Materiais e instrumentos necessários à
produção de materiais
BIBLIOGRAFIA
LORENZATO, S. O laboratório de ensino de matemática na
formação de professores. Campinas: Autores Associados, 2006.
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